A bolha avança
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O mercado de arte continua bombando na mídia tupiniquim, repercutindo a tendência explorada em dossiê pela revista Art Forum de abril, que trouxe a caveira de Damien Hirst na capa. No último final de semana, enquanto o caderno Eu&Fim de Semana, do Valor Econômico, punha na capa a “Arte como Investimento – bons ventos da economia aquecem mercado de artistas contemporâneos”, na mesma sexta-feira o Estadão dava o recorde histórico de Beatriz Milhazes em leilão na Sotheby’s de Nova York, 1 milhão de dólares por uma obra de artista brasileiro vivo. E no sábado, na Folha, foi a vez de Elio Gaspari (sic) (link para assinantes) falar do bom momento para a arte contemporânea que valoriza, cada vez mais, Francis Bacon e Lucien Freud, e dá-lhe mais recordes de valores. E para quem não se convenceu, o recém-citado no ODESBLOG Stefano Tonchi dizia, naquela entrevista da 032c, que “a arte contemporânea é hoje para as pessoas o que a moda foi nos anos 80 e 90”.