Estratégia da marca Chanel causa polêmica em Nova York
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Recém-inaugurado no Cnetral Park, o mobile art pavillion da marca Chanel – que já passou por Hong Kong e Tóquio e deve prosseguir em tournée mundial – foi devidamente desconstruído pelo crítico Nicolai Ouroussoff, do New York Times. Projetado pela über-starchtect Zaha Hadid, o pavilhão tem lá seus encantos projetuais, como era de se esperar. Mas não só o conteúdo da mostra – homenagens à arquetípica bolsa Chanel na visão de vários artistas contemporâneos – resultou em arte apenas banal, sem maior interesse, como também o próprio objetivo do pavilhão em si foi duramente criticado. O crítico elenca desde o momento global, que não poderia ser pior, até o esvaziamento mercadológico da iniciativa, apontando até mesmo para o esgotamento da fórmula “conexões arquitetura-arte-moda”. Moral da história: nem toda “criação de experiência da marca” é boa por si só – ou, em outras palavras, nos novos tempos bicudos, nem tudo se resolve (mais) por meio do marketing sensorial-experiencial.