O QUE AS MARCAS ESTÃO FAZENDO PARA CONQUISTAR AS GERAÇÕES Y E Z
Novas marcas e tipos de lojas estão entre as estratégias que as marcas líderes têm utilizado para se aproximar do consumidor mais jovem.
Não faz muito tempo, falamos das transformações que a Geração Z deve trazer aos métodos tradicionais do marketing. Mas a mudança, é claro, já começou: no post de hoje, vamos olhar para estratégias de marcas referenciais, líderes em suas áreas de atuação, dirigidas expressamente para os millennials e para a Gen Z. Afinal, a sensação é de que o tempo se acelera e é preciso agir imediatamente para não perder espaço junto a esses novos consumidores.
BRAND NEW
O lançamento de uma nova marca projetada especialmente para os mais jovens por uma outra, que já está no mercado há algum tempo, não é exatamente uma novidade, mas se confirma como estratégia do novo marketing. A Zara, por exemplo, lançou a sua irmã mais nova, a Bershka – mais jovem no estilo, um pouco mais barata e, detalhe importante, com tamanhos menores também (!) – dirigida àqueles que veem a irmã mais velha eventualmente como adulta ou “crescida” demais…Em Nova York, o lançamento se deu no esquema loja pop-up.
A Forever 21 lançou a Riley Rose, uma concept store de cosméticos dirigida aos millennials e à Gen Z.
A loja mistura cosméticos com outros produtos, como guloseimas, pequenos objetos para a casa, meias e acessórios. A loja promete dispor mais de 200 marcas do mundo todo, a serem descobertas com o forte apelo experiencial conferido pelo design da loja. No segmento de beleza, destacam-se as marcas indie e uma grande seção de K-beauty, as coreanas que são um sucesso mundial. A primeira unidade foi inaugurada em Los Angeles e mais dez devem abrir até o fim do ano no território americano.
DIGITAL WAR
O marketing, definitivamente, não se dissocia mais do digital. Nos EUA, as mídias reportam até mesmo a guerra digital que as marcas do universo do sono estão travando para vender colchões à Geração Y…
Em outros segmentos, inovações tecnológicas para alcançar o consumidor nativo digital surgem praticamente todos os dias. Durante a última New York Fashion Week, em setembro, a marca DVF (Diane Von Fustenberg) usou realidade virtual para apresentar a compradores online a coleção que desfilava na passarela. Os varejistas puderam ver as peças em 360 graus e também receberam óculos especiais para sentirem-se dentro do show que acontecia em Nova York.
A Séphora, por sua vez, lançou a sua própria comunidade online, do tipo Reddit, para seus consumidores compartilharem dicas de beleza. A estratégia, aqui, é clara: facilitar a expressão e a interação online numa plataforma controlada pela própria marca.
MATERIAL GIRL
Mas as ativações de marca não se limitam ao universo digital: ela também é física. Para não descuidar desse outro aspecto, que pode ser negligenciado pelas marcas digital-driven, a loja de departamentos inglesa Selfridges, por exemplo, tem realizado shows musicais nas suas lojas, o projeto Music Matters. Com essa iniciativa, mais do que criar um espaço para eventos, a Selfridges oferece um lugar para a expressão de novos talentos, aproxima-se das subculturas urbanas e da jovem comunidade musical. Bingo!