Por que Inteligência Estratégica é fundamental
Vivemos um momento de fortes mudanças, em que as empresas estão tentando entender quais os melhores caminhos para a produção de insights que as ajudem em seus negócios. As pessoas também estão mais céticas em relação à informação. O próprio debate sobre as fake news faz o cidadão desconfiar daquilo que lhe é apresentado como “verdade”.
Nas últimas décadas, os métodos tradicionais de pesquisa sofreram vários desgastes. O método qualitativo mais em voga, o focus group em sua versão norte-americana, tornou a investigação “café-com-leite”, meio sem graça, e virou sinônimo de manipulação do consumidor. Os métodos quanti, por sua vez, sofreram mais por causa das pesquisas eleitorais com resultados errados, causando forte descrença junto ao público. O Big Data, a grande novidade, é sem dúvida importante para gerar dados sobre o consumidor, mas é preciso ter claro que não existe substituição dos métodos estabelecidos pelos novos.
Os métodos de pesquisa quali e quanti tradicionais dão mais solidez, rigor e fundamentos às evidências comportamentais, além de comparações mais confiáveis com o passado.
No ODES, o Mapa de Tendências e Sensibilidades Emergentes é o instrumento interno de monitoramento, periodicamente atualizado, que nos permite acessar um amplo panorama em perspectiva e, simultaneamente, ter mais assertividade nas projeções. Além das tendências e dos valores sociais, acompanhamos há mais de dez anos grupos de indivíduos selecionados estrategicamente para entender a evolução dos comportamentos.
Um erro comum em pesquisa é sub-representar um grupo em favor de outros. No estudo Você, Cidadão, que trata de temas sensíveis, como a política e a relação dos consumidores com as causas, o ODES evitou incorrer nesse erro, ouvindo, nas entrevistas em profundidade, um número equivalente de indivíduos identificados com valores de “esquerda” e de “direita”.
Existe hoje uma tendência à pesquisa qualitativa à moda antiga, aquela que aprofunda a discussão sobre tópicos mais abertos com o consumidor, em busca de insights mais valiosos e abrangentes, em vez das técnicas do focus group, focadas em pontos de vista muito específicos.
Nesse cenário, em que os próprios métodos de obtenção de insights estão sob escrutínio, a inteligência estratégica assume uma importância ainda maior – daí o passo decisivo do ODES nessa direção.
Tornou-se essencial saber interpretar e integrar na análise dados de diferentes origens e métodos, sem “comprar” um ponto de vista parcial – o que poderia ser chamado em pesquisa, aproveitando a onda do momento, de fake insights, isto é, uma parte apenas de um vasto contexto, que precisa ser devidamente elucidado.
Por isso, perguntar sobre tudo e combinar as informações aparentemente mais díspares é o que existe de mais arrojado em inteligência estratégica – e essa tem sido a nossa orientação metodológica principal, desde a fundação do escritório.
Conseguir o que em inglês se chama de full picture tornou-se absolutamente primordial, e o ODES é especialista em contextualizar. A própria “metodologia dos sinais”, que alimenta o braço “tendências” do escritório, tem como um de seus princípios básicos a ideia de ligar todos os pontos para fazer a full picture aparecer com clareza.
Temos um posicionamento único no mercado, somos reconhecidos por um trabalho de qualidade, independente e idôneo. Entregamos aos nossos clientes insights sobre como as pessoas realmente pensam, sentem e se comportam nos assuntos que pesquisamos. Nosso objetivo é facilitar ao mercado a tomada de decisão baseada em evidências concretas, jamais em opiniões ou achismos.
Ao festejarmos 15 anos de estrada, é hora de reafirmar nossos valores. A inteligência estratégica ODES seguirá aliando métodos, ampliando a capacidade de pesquisa e análise e jogando todas as fichas na qualidade dos insights e na interpretação dos resultados.
E que venham os próximos 15 anos!