A volta das tendências – que não foram!
A volta ao primeiro plano de tendências que acabaram de sair do palco é cada vez mais perceptível, em todos os segmentos do consumo. Só para citar alguns exemplos mais visíveis: quantas vezes, na última década, ouvimos falar do retorno dos tons de pele (ou nude) em moda ou maquiagem? E a tendência a um luxo mais sóbrio e autêntico, menos ostensivo? A mídia especializada está anunciando a enésima onda de minimalismo, depois de um suspiro de excentricidade – mas onde fica, então, a coleção mais do que barroca de Anna dello Russo para a H&M, com aquele viral que lembra vagamente a decadência do Império Romano? Já Franca Sozzani, da Vogue Itália, alfinetou em seu blog que é hora de voltar à elegância (sic) como “forma de sair da homologação do ridículo e do feio”. Bem, se você se sente desorientado diante desse quadro – efeitos da rapidez? é o fim das tendências? tudo junto e o seu contrário? – está na hora de reciclar a sua metodologia de pesquisa e análise dos fenômenos de consumo, participando do Training Program do Observatório de Sinais. O caminho das pedras, você já sabe, é por aqui.