Crise do macho – de novo
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Faz tempo que esse assunto está colocado no debate contemporâneo – desde os anos 80, para ser mais exato, com um boom nos anos 90 – e se alguém duvida, basta dar uma olhada na capa de Veja de janeiro de 1996, do nosso arquivo, que recuperamos para mostrar a vocês. Em 1997, o sociólogo Dario Caldas, sempre em cima do lance, organizou o livro “Homens”, com textos inéditos de intelectuais como o antropólogo Roberto DaMatta, o psicanalista Sócrates Nolasco e o escritor João Silvério Trevisan, além do próprio Caldas, trazendo sete pontos de vista complementares sobre o comportamento do “novo homem” (veja capa abaixo – o livro está esgotado, apesar de sua atualidade). Depois, na virada do milênio, o Observatório de Sinais passou a falar do “homem assumido” e, mais recentemente, do “homem pós-metrossexual”. Agora, a crise econômica proporcionou um gancho ao psicanalista Contardo Calligaris para recolocar a questão em debate – primeiro na peça “O Homem da Tarja Preta”, em cartaz em São Paulo, e agora com uma série de discussões no Café Filosófico CPFL, a partir de hoje, também em São Paulo. A questão de fundo parece ser a seguinte: será que a crise mundial acentua a crise do “ser homem”?
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