Powerpoint sucks!


Já tínhamos ouvido falar do Partido Anti-Powerpoint (ou APPP, Anti-Powerpoint Party), fundado na Suíça por Matthias Poehm, que defende que os softwares de apresentação em geral (e não só o dito cujo) têm uma “aura desmotivacional” que afeta a criatividade de pessoas, empresas e a própria economia global, e prega a volta dos cartazes e das transparências (!). Aí, veio a apresentação-bomba do Malcolm Gladwell no Cannes Lions International Festival of Creativity 2011, desmontando o “inovismo”, só com discurso, para quem pode… E no Hot Luxury da Suzy Menkes em SP, o publicitário Nizan Guanaes teria dito que “quem precisa de powerpoint, não tem power, nem point”. O fato é que as intermináveis, mal construídas e, ainda por cima, lidas apresentações em softwares pré-prontos têm transformado fóruns, palestras, aulas (e o slideshare…) em um show de horrores – a imagem acima, aliás, é o horror slide of the month (sic) em destaque no site do APPP, um “quadro-resumo” da situação no Afeganistão, que teria feito um general americano afirmar: “quando entendermos o slide, a guerra terá acabado!”.

Odes
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