“Para um mundo onde o Facebook é a nova internet”


Foi esse o título que o site da Forbes usou para falar do novo projeto WSJ Social, do jornal Wall Street Journal, que estreia nesta quinta. A ideia é tornar a leitura do jornal uma experiência social, acessível “onde as pessoas estão”, dando resposta a dois dilemas que o Facebook cria: 1, quanto mais tempo as pessoas passam dentro dele, menos visitam outros sites; 2, menos tempo passam lendo notícias também. O resultado, em termos de design, seria mais ou menos esse aí da imagem. A ideia de um conteúdo editado coletivamente continua fascinante, mas o risco do nivelamento de interesses segundo o olhar da maioria, reforçando as escolhas “campeãs” … Bem, é um princípio que traz riscos inerentes, além de ser um dos temas mais preocupantes e fortes da atualidade, uma vez que remete a democracia, representação e, em última análise, à guinada mais ampla em direção à política, indissociável da economia, como centro do jogo global – como argumenta F. Fukuyama na última Exame, confirmando o artigo de FHC, publicado semanas atrás no Estadão.

Odes
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