3 TENDÊNCIAS PARA O DESIGN EMOCIONAL

É preciso monitorar os novos movimentos no campo do design, sejam eles passageiros ou atualizações de macrotendências, como o design emocional.

O design emocional é uma dimensão do consumo emocional que tem sido estudada há tempos, como no livro homônimo e referencial do “guru” Donald Norman. Hoje, a dimensão emocional do design tornou-se um trunfo de que as marcas têm se apropriado crescentemente. Na verdade, ela é uma das razões para que o design tenha tanta importância para o consumidor contemporâneo.

Apesar do campo emocional do design ser um território estabelecido, novas direções aparecem com frequência, ora criando micromovimentos, ora alimentando as macrotendências – daí ser sempre importante atualizar o monitoramento. Vejamos exemplos recentes, que acionaram nossa atenção.

Mi office su casa

A tendência office home traz o conforto e o bem-estar de casa para o escritório, que, ao contrário do conceito home office, continua sendo considerado um espaço estratégico para manter os alicerces da vida corporativa. A domesticidade funciona, nesses casos, como um sinal de “braços abertos”. Nos escritório do AirBnB em São Francisco, o design das salas se inspirou nas casas e quartos para alugar no próprio site.

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Escritórios AirBnB em São Francisco. Foto: Mariko Reed.
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Escritórios AirBnB em São Francisco. Foto: Mariko Reed.

Imperfeição digital

Já havíamos visto a tendência à imperfeição ser muito comentada, algum tempo atrás. Agora, a história vai além, pois se trata de trazer a representação de imperfeições para o reino mais que perfeito do digital. Alguns resultados podem ser mais inspiradores do que outros, mas a regra geral é o apelo à memória afetiva de uma sensação que já faz parte do repertório do passado.

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Ilustração para matéria sobre Edward Snowden no New York Times. Foto: NYT
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Chamada da Netflix para novos episódios de House of Cardas. Foto: divulgação.

Design Polissensorial

No consumo emocional, a dimensão sensorial é tão solicitada pelo indivíduo quanto explorada por designers e marcas. O resultado é o crescimento do design polissensorial, aquele que se beneficia da convergência de diversos apelos sensoriais simultâneos. Um bom exemplo é esse projeto de design sonoro, uma instalação feita nas ruínas históricas de um antigo forte, na Inglaterra, em que um instrumento musical recria o som da cavalaria romana em ação, enriquecendo a experiência do visitante.

 

 

 

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